O setor de madeiras é bastante vasto e muito
conhecido principalmente pelas madeiras de origem tropical, chamadas de mogno.
De coloração castanha avermelhada, grande dureza e qualidade considerável, é
muito cobiçada pelos investidores em madeiras. No mercado nacional, temos
disponíveis o mogno brasileiro e o africano, que geram bastante confusão e
dúvidas sobre suas diferenças.
Dentre elas, além da qualidade, aplicabilidade e características, a sua
utilização legal também é diferenciada em nosso país. Por isso, separamos
algumas características desses dois tipos de madeira. Confira:
Mogno Brasileiro (Swietenia macrophylla)
Chamada de ouro verde nacional, o mogno brasileiro é originário da Amazônia e
possui uma cor castanha avermelhada muito rara e bonita, que aumenta ainda mais
o seu valor estético no setor de marcenaria.
Além da beleza, a qualidade da madeira é indiscutível, seja na dureza,
intensidade ou pela facilidade para acabamentos de móveis de alto luxo. Além
dos móveis, instrumentos musicais, acabamentos internos, painéis, entre outras
aplicações também são melhor avaliadas se produzidas com mogno brasileiro.
Por ser um produto de grande benefício em termos de retorno financeiro para o
investidor, a sua extração predatória é muito intensa, o que passou a ameaçar a
espécie de extinção. Para se ter uma noção desse retorno, destaca-se que o
metro cúbico da espécie pode chegar a US$ 3 mil (R$ 10,8 mil) no mercado
internacional. Somado a isso, a praga “broca de ponteiro” também corrobora para
o desaparecimento do mogno brasileiro, uma vez que o plantio adensado da
espécie gera tal praga considerada incontrolável.
Por conta desses fatores e para uma preservação do meio ambiente, essa madeira
foi considerada de lei, ou seja, impedindo que a mesma seja extraída de seu
ambiente para finalidades comerciais.
Apesar disso, existem algumas empresas que, seguindo diversas recomendações e
exigências legais, conseguiram liberação para extração voltada para fins
comerciais. Mesmo assim, são muito poucas, o que acabou por praticamente
extinguir o comércio dessa madeira no mercado.
Mogno Africano (Khaya ivorensis)
Originário da África Ocidental, principalmente da Costa do Marfim e Gana, essa espécie foi introduzida no Brasil na década de 70, para ser comercializada aqui. De aparência bastante semelhante com o mogno brasileiro (castanho avermelhado), essa espécie se tornou alternativa mais recente de comercialização de madeiras nobres, se tornando o novo ouro verde nacional.
Ótima paras as regiões quentes, essa madeira também pode ser incorporada para móveis de luxo, instrumentos musicais, imobiliário, construção naval, entre outras aplicações. Logo quando chegou ao Brasil, o mogno africano era utilizado em áreas de reposição florestal e plantios experimentais.
O mogno africano é bastante indicado para plantio, por conta da beleza, dureza e durabilidade da madeira, além de ser muito cobiçada em nosso país e no exterior. Além disso, a mesma não sofre do mesmo problema de pragas como a espécie brasileira, além de não necessitar de tanta capacidade hídrica. Em relação ao retorno econômico do mogno africano, o mesmo é garantido por se tratar de uma das madeiras mais caras do mundo em virtude de suas qualidades.
Apesar do seu uso comercial ser permitido em nosso país, as certificações e licenças necessárias para o plantio permanecem acirradas, sendo necessário ir atrás de órgãos ambientais para uma extração legalizada e consciente.
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