Qual é o seu objetivo no momento? Fazer uma pós-graduação? Comprar um imóvel? Garantir o futuro dos filhos? Ou simplesmente ter uma reserva para emergências? Seja qual for, pode-se ver que tudo isso demanda dinheiro.
Assim, buscar bons investimentos é uma necessidade. Por isso, hoje, vamos ver quais são os melhores investimentos para quem está começando. Confira!
1. Fundos DI
Quem está começando a investir, muitas vezes, opta pela caderneta de poupança. Essa é uma modalidade muito tradicional no Brasil, por sua simplicidade e por não sofrer cobrança de imposto de renda. No entanto, a poupança rende muito pouco, bem menos do que outros tipos de investimentos tão seguros quanto ela.
Uma opção de baixo risco que pode ter um retorno maior do que o da poupança é o fundo DI. Seu rendimento acompanha o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é a taxa de juros praticada entre os bancos, que, por sua vez, acompanha a taxa básica de juros do país.
A vantagem dos fundos DI é que eles têm liquidez diária, ou seja, se você precisar do dinheiro, pode resgatar que ele cai na sua conta no mesmo dia. Por isso, são mais indicados para o curto prazo, ou seja, para os recursos da sua reserva de emergência.
Por outro lado, é preciso ficar atento à taxa de administração do fundo. Se for muito alta, vai corroer boa parte dos seus rendimentos. Por isso, a dica é comparar!
2. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é o sistema que permite ao investidor pessoa física aplicar em títulos públicos federais. Também é um investimento de baixo risco, já que, ao comprar um título público, você está basicamente emprestando dinheiro ao governo federal e a chance de ele não honrar seus compromissos é muito pequena.
Atualmente, existem basicamente três tipos de título, classificados de acordo com a forma como ocorre o rendimento:
- Tesouro Selic – é um título pós-fixado cujos rendimentos estão atrelados à Selic, a taxa básica de juros do país. Por isso, são mais atraentes quanto maior for a Selic;
- Tesouro Prefixado – é um título pré-fixado, ou seja, o investidor sabe exatamente quanto vai receber no momento da compra. Esse tipo de investimento é mais interessante em fases de Selic em queda;
- Tesouro IPCA+ – esse título tem um rendimento misto: uma parte é pós-fixada e acompanha o índice de inflação IPCA e a outra parte é pré-fixada, ou seja, uma taxa conhecida no momento da compra. É o título mais recomendado para o longo prazo, já que protege contra os efeitos da inflação.
Aqui, vale dizer que esses rendimentos só são garantidos para quem permanecer com o título até seu vencimento. Se o investidor vender o título antes dessa data, receberá o valor no qual ele está sendo negociado naquele momento, que pode ser maior ou menor do que o que pagou por ele.
3. Investimentos florestais
Ainda não tão conhecidos no Brasil, os investimentos florestais também são indicados para o longo prazo, e podem apresentar rendimentos superiores ao do Tesouro Direto, por exemplo.
Nessa modalidade o investidor está financiando o plantio de madeiras nobres em áreas degradadas. Vai receber de volta o valor aplicado mais os rendimentos quando as árvores forem cortadas e houver lucro com a venda da madeira.
Embora não seja possível dizer com exatidão qual será o rendimento, nos últimos 25 anos esse tipo de aplicação tem rendido em média 14% a.a., mais do que a maioria dos títulos públicos, por exemplo.
Indicado para aplicações de longo prazo, que são essenciais para sua qualidade de vida futura, além do retorno atraente, os investimentos florestais também têm uma pegada ecológica, na medida em que ajudam a recuperar áreas degradadas, a diminuir a exploração de florestas nativas, a mitigar o aquecimento global e a expandir a educação ambiental.