“Se o eucalipto cresce tão rápido, porque escolher o mogno africano?”
Essa é, sem dúvida, uma das questões mais levantadas por quem está buscando um ativo alternativo e sustentável para investir em 2022 e se deparou com essa opção, cada vez mais popular entre os investidores brasileiros.
A escolha dessa matriz é, em geral, baseada em questões ambientais e econômicas. O cultivo de mogno, por exemplo, exige um prazo mais longo para colher os resultados, mas por outro lado, também oferece maior segurança, rentabilidade e propósito socioambiental para os investidores.
Ainda assim, fazemos questão de afirmar que cada matriz oferece benefícios e características específicas, e que cada cultivo possui um papel importante no mercado e na indústria brasileira de base florestal.
Florestas Plantadas
Atualmente, o Brasil é reconhecido como um dos maiores produtores mundiais de florestas plantadas: são milhões de hectares de florestas ao longo do nosso território.
A maior parte dessa área é destinada para o cultivo de eucalipto ou pinus, duas espécies amplamente utilizadas para a indústria de papel, carvão, celulose, borracha, compensado e madeira serrada.
Essas duas espécies oferecem um crescimento rápido e podem ser utilizadas em diferentes estágios de crescimento, portanto, são ideais como commodities. Por outro lado, diferente do mogno, ambas oferecem pouco valor agregado em usos como a serraria.
Outro “problema” do cultivo dessas espécies reside no impacto ambiental inferior quando comparado às florestas de mogno. Isso pois, ainda que as florestas plantadas reduzam a pressão sobre a floresta nativa, estoquem biomassa e sejam mais sustentáveis que áreas de pasto, as suas finalidades industriais acabam devolvendo para a atmosfera praticamente todo o CO² sequestrado durante o crescimento da floresta.
Assim sendo, é inegável a importância da produção de madeira de ciclos curtos para diversos setores essenciais para sociedade, e a movimentação de dinheiro proveniente dessas indústrias, mas é preciso diversificar sua carteira de investimentos, contando também com opções mais ecológicas.
Madeiras como eucalipto e pinus podem até sair na frente quando falamos da agilidade no crescimento e ganhos no curto prazo com volume, mas a madeira tropical se destaca em muitos outros pontos.
Madeira tropical
Quando deixamos de lado a escala industrial e passamos a avaliar o valor agregado da madeira, as florestas tropicais ganham um destaque especial e uma expectativa de rentabilidade inigualável: até 5x mais alta, pensando no longo prazo.
O Brasil, especialmente na região amazônica, possui um potencial extremamente alto de produção desta madeira, que oferece especificidades que a tornam altamente desejável no mercado nacional e internacional, para serraria e carpintaria.
O valor agregado desse tipo de madeira, se deve tanto ao seu aspecto estético, quanto à características físicas, como seu peso, dureza e densidade. Ainda são relevantes alguns fatores biológicos como a resistência ao ataque de pragas e à decomposição.
Toda essa qualidade, durabilidade e resistência ampliam as possibilidades de utilização das madeiras tropicais nobres, como o mogno africano, que ainda oferece um comportamento muito adequado a desenhos e entalhes.
Todas essas qualidades acabaram elevando e mantendo o preço do mogno africano nas alturas, em mercados como a movelaria de luxo, construção naval, decoração de interiores, entre outros. Essa curva historicamente ascendente e extraordinária é ideal para os produtores de mogno africano em projetos de longo prazo.
Afinal, qual investimento vale mais a pena?
Assim como qualquer investimento, é preciso avaliar o cenário e as ferramentas disponíveis para definir a melhor opção.
Caso o produtor não disponha de tempo e tenha terreno o suficiente para ganhar com o volume, é preferível investir em madeiras comuns como eucalipto e pinus. Apesar do baixo valor agregado e custos recorrentes a cada ciclo, essas espécies oferecem um manejo facilitado, um ciclo mais rápido para usos industriais e fácil comercialização. Essas madeiras também podem ser cultivadas para fins de serraria, mas para isso o ciclo se torna mais longo e o baixo valor de mercado o torna pouco viável para pequenos produtores.
Por outro lado, caso o seu foco esteja em ganhar mais com uma área de plantio menor, ou se houver a disponibilidade de utilizar o terreno a longo prazo, o mogno se torna a melhor opção.
A versatilidade da madeira nobre é ideal para serraria, e o mogno se destaca pelo seu alto Incremento volumétrico, se comparado com outras madeiras tropicais, atingindo as dimensões comerciais e a densidade adequada entre 15 e 20 anos.
Quanto à rentabilidade, nessa comparação, o Mogno é o ativo mais rentável em qualquer cenário de longo prazo pelos seguintes fatores: valor de mercado, valor agregado, menor risco e flexibilidade do prazo de corte.
O melhor dos dois mundos
Se você leu até aqui e ainda não conseguiu definir qual é a melhor opção de investimento florestal para você, te convidamos a conhecer o investimento florestal coletivo, uma oportunidade de negócio para quem quer combinar praticidade, sustentabilidade e a rentabilidade.
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Por Milene Moraes Almeida
Pós-graduada em Marketing Socioambiental e
Agente de Relacionamento com o Investidor Radix
3 comentários em “Mogno Africano: Porque investir em um plantio de ciclo longo?”
Solicito informações sobre a Radix para se tornar sócio investidor no verde.
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