Muitas das atividades, que realizamos no dia a dia, geram rastros de gases de efeito estufa (GEE), também conhecidos como “pegada de carbono”. Esse indicador ambiental informa as emissões diretas e indiretas de alguns compostos químicos que contribuem para o aquecimento global, como o dióxido de carbono (CO2).
Ainda que estejamos mais acostumados a ouvir falar sobre as emissões industriais (por serem muito mais volumosas), nossas atividades diárias individuais, como dirigir, cozinhar, comprar ou lavar roupa, também contribuem para a liberação de dióxido de carbono e outros gases na atmosfera. Por causa deste impacto, muitos países, comunidades e empresas buscam reduzir essas emissões descarbonizando a economia, através de impostos, ações ambientais e incentivos econômicos.
A Pegada de Carbono
Esse é um conceito utilizado para mensurar o impacto de uma atividade, realizada por uma pessoa, instituição ou país, no meio ambiente com base nas mudanças climáticas. Os gases analisados por esse método, são emitidos através da produção, manufaturação e consumo de bens e serviços.
A pegada corporativa mede tanto as emissões produzidas diretamente pela empresa, quanto as que são geradas indiretamente durante cada um dos seus processos: desde obtenção da matéria-prima, processamento, produção e distribuição até a etapa de uso e transformação em resíduo. Dessa forma as empresas tem a opção de reduzir ou compensar a pegada de carbono melhorando sua eficiência energética, consumindo energia de origem 100 % renovável, promovendo campanhas de conscientização ou investindo em projetos ambientais.
Acontece que a principal causa das mudanças climáticas é que a nossa produção de gás carbônico cresce em um ritmo muito mais acelerado do que se é possível absorver, gerando um acumulo de gás carbônico na atmosfera e nos oceanos.
Para enfrentar esse grande desafio, foram desenvolvidas ações globais e locais para incentivar um estilo de vida sustentável e assim evitar que o planeta continue se deteriorando.
Por que se preocupar?
O impacto negativo que causamos ao ambiente devido ao nosso modo de vida, cresce a cada ano, por meio de desmatamento, poluição de água, contaminação do solo, perda de biodiversidade, e por aí vai. Por esse motivo, adotar ações como o desenvolvimento sustentável é essencial para não limitarmos os recursos das futuras gerações.
O aumento de gases com efeito estufa tem impactos diretos no aquecimento global e acelera alterações climáticas com efeitos catastróficos. Por isso, somos todos responsáveis e impactados, em maior ou menor grau, pelo desequilíbrio e degradação ambiental.
Mas, assim como somos parte do problema, também podemos escolher ser parte da solução adotando um estilo de vida sustentável. Levar uma vida com mais sustentabilidade proporciona benefícios ao meio ambiente, à sociedade e ainda promove mais qualidade de vida, bem-estar e crescimento econômico para o indivíduo.
Felizmente, podemos perceber cada vez mais indivíduos engajados com o futuro e com o bem-estar coletivo. Essas pessoas usam a sua consciência para encararem a realidade, se libertarem da zona de conforto e transformarem seu estilo de vida, alcançando diversos benefícios para o planeta. Sabemos que ainda é possível regenerar o que foi perdido e evitar ainda mais desastres naturais, mas para isso precisamos de cada vez mais pessoas unidas pela mudança!
Se você, assim como nós, quer fazer a diferença, continue a leitura e descubra como é possível viver de forma mais sustentável, fazendo escolhas inteligentes para reduzir e compensar a sua pegada de carbono.
Como calcular a sua pegada de carbono
Atualmente, existem algumas metodologias que permitem que qualquer pessoa possa mensurar sua emissão média mensal e até mesmo anual. A calculadora de pegada de CO2, por exemplo, é um recurso interessante para quem quer conhecer o seu impacto ambiental e agir para compensá-lo.
A calculadora da Idesam oferece um questionário simples sobre o seu consumo médio de energia elétrica, gás de cozinha, meios de transporte e frequência de viagens aéreas. É fácil de preencher, e ao final do cálculo você receberá a média de sua pegada de carbono, além da recomendação de como compensar essa pegada através da restauração de nossas florestas tropicais, como mostraremos adiante.
Ações para uma vida mais sustentável
Agora que você já sabe que a pegada se origina na vida cotidiana de cada pessoa ao se deslocar, consumir, se alimentar e utilizar algum recurso como a energia, por exemplo, você pode escolher entre adotar ações sustentáveis para reduzir o seu impacto, investir na compensação ou, de preferência, seguir os dois caminhos para estar sempre comprometido com o meio ambiente.
Atingir um estilo de vida assim não depende apenas de fatores individuais. Conceitos de bom senso, que já são culturais em algumas sociedades, podem refletir nos costumes que afetam o meio ambiente. Outro fator importante vem de leis, situações políticas ou econômicas que limitam ou não a adoção de um estilo de vida sustentável.
De qualquer forma, o primeiro passo é começar revendo seus hábitos e introduzindo mudanças sustentáveis como o consumo responsável, economia circular, eficiência energética, alimentação sustentável, reciclagem, mobilidade ecológica e redução do consumo de plástico.
Reduzindo o seu impacto, todos os dias
O conceito dos 5R’s, por exemplo, é uma das propostas desenvolvidas para solucionar problemas relacionados ao meio ambiente, e consiste nos seguintes princípios: Repensar escolhas, Reduzir o consumismo, Reaproveitar materiais dando um novo significado a eles, Reciclar os materiais antigos e Recusar produtos e serviços prejudicais ao meio ambiente.
Seguindo esses princípios, é possível fazer com que pequenas mudanças no transporte, alimentação, vestuário e tratamento de resíduos façam a diferença, mas para isso é preciso comprometimento, regularidade e paciência.
Na alimentação, por exemplo, indica-se o consumo de produtos locais e sazonais, consumo consciente de carne, produção de seus próprios alimentos orgânicos em uma horta, escolha de peixes provindos de pesca sustentável, utilização de sacos reutilizáveis, cuidado ao comprar produtos com embalagens plásticas, além de evitar desperdícios, comprando apenas o necessário.
Em relação ao vestuário e outros bens de consumo, é essencial cuidar bem daquilo que possui evitando o consumismo, além de priorizar empresas responsáveis ou ecológicas. Busque sempre pesquisar e selecionar produtos eficientes do ponto de vista energético e praticar compostagem doméstica.
Já no caso dos transportes, a dica é a priorizar, sempre que possível, o deslocamento através de transportes coletivos e bicicletas. Quando utilizar o carro, busque fazê-lo de forma inteligente e econômica.
Reflorestar para compensar
Todas as ações individuais voltadas à redução de emissões são essenciais, mas é preciso considerar que a redução dificilmente atingirá ou superará o patamar das emissões.
A boa notícia é que, assim como as empresas, você também pode compensar sua pegada de carbono investindo em florestas plantadas, pois as árvores são responsáveis pelo processo de sequestro de carbono mais eficiente e sustentável da natureza.
Pensando nisso, a Radix Investimentos Florestais desenvolveu uma fórmula que possibilita que investidores, de todos os portes, possam lucrar com florestas plantadas, enquanto colaboram com a redução de sua pegada de carbono.
Utilizando a metodologia Verra, o nosso time estima que o sequestro de gás carbónico, durante um ciclo florestal, é de até 11 toneladas por hectare, todos os anos. Isso significa que ao investir em apenas um título florestal com a Radix, você não apenas estará investindo em um ativo da economia real com rentabilidade de até 16% ao ano, como estará compensando 55kg de carbono neste mesmo período.
Quer fazer parte da mudança? Então utilize a calculadora, descubra a sua pegada e assim, poderá estimar quantas cotas de floresta plantada precisa regenerar, por ano, para compensar sua pegada.
Por Milene Moraes Almeida
Pós-graduada em Marketing Socioambiental e
Gerente de Relacionamento com o Investidor Radix