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O que é a Agenda 2030 e de que forma nos inserimos nela?

Enfrentar os problemas globais da atualidade não é uma tarefa fácil. Apesar de contarmos com tudo o que é preciso para existir com dignidade e prosperidade, a ação humana tem causado um desequilíbrio socioambiental, que apesar de extenso, ainda é reversível. Devido às proporções desse desafio, sua superação requer colaboração e ações integradas de múltiplos setores, em nível global.

Contaminação da atmosfera, esgotamento das fontes de água potável, exploração predatória, desigualdades sociais e extinção em massa de espécies. Essas são algumas das questões que afligem a todas as pessoas que assumiram a responsabilidade, compartilhada por todos nós, de deixar um legado positivo para as próximas gerações.

Sabemos que é impossível reverter esse contexto no curto prazo, mas continuar assim é inviabilizar nossa própria existência no planeta. Por isso, a Organização das Nações Unidas desenvolveu um documento para servir como ferramenta de planejamento, execução e mensuração das ações prioritárias nessa jornada. Para que possamos recuperar os ecossistemas, conquistar o desenvolvimento sustentável, garantir uma sociedade mais justa para todos e reequilibrar a relação da humanidade com a natureza.

Chamada de Agenda 2030, essa é uma iniciativa global inteligente, completa e desenvolvida para o uso coletivo. Todos podem colaborar com ela e também terão benefícios com a sua implementação no curto, médio e longo prazo. Juntos, iremos protagonizar uma transformação planetária. Leia até o fim e entenda melhor como colocar as mãos na massa, utilizando seu tempo e recursos com mais eficiência.

 

O que é a ONU e qual é o seu papel?

A Organização das Nações Unidas (ONU) nasceu, oficialmente, em outubro de 1945. A 2º Guerra Mundial havia acabado de chegar ao fim, deixando para trás um cenário de destruição e desigualdades. Foi assim, com o objetivo de agir pela paz e desenvolvimento mundial, que essa aliança foi formada, de forma voluntária, por seus 51 países-membros.

Quase 80 anos depois, e com 193 membros, a ONU é reconhecida como a associação de nações mais influente, respeitada e atuante em diversos setores da sociedade. Financiada de forma justa pelos próprios países que a compõe, a ONU conta com braços políticos, científicos, ativistas, humanitários, especializados, além de um tribunal de justiça para crimes de guerra e até mesmo um exercito da paz, composto por voluntários engajados e atuantes na promoção da paz em zonas de conflito ou insegurança social. A entidade é tão articulada e relevante que, segundo dados de 2020, mais de 1 bilhão de pessoas são assistidas por algum de seus programas.

Acontece que, com o tempo, percebeu-se que a paz mundial apenas poderia ser conquistada e mantida, caso todos os seres humanos contassem com o suprimento de suas necessidades básicas, além de terem acesso igualitário a saúde, educação e condições dignas de trabalho. Além das questões sociais, a ONU também é altamente engajada nas questões econômicas e ambientais, afinal é impossível imaginar um futuro com paz, onde os recursos sejam escassos ou restritos à maioria.

Além da Assembleia Geral, que reúne representantes e chefes de estado de todos os países e é conhecida por ter o Brasil como o primeiro país a discursar, a organização ainda é responsável pela promoção dos maiores eventos internacionais, nacionais e locais, para a discussão de ações de impacto e políticas públicas. Foi em um desses encontros que se originou o documento “Transformando o Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”.

 

A agenda 2030 e a construção coletiva de um futuro melhor

Tudo isso começou há 30 anos, durante a RIO 92: uma conferência pautada na proteção do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável. Mas foi apenas em 2015 que 193 chefes de estado firmaram o compromisso com esse plano de ação em prol do fortalecimento da paz, da erradicação da pobreza e da migração para modelos de produção e consumo mais sustentáveis e resilientes. Assim, todos poderemos viver com dignidade, respeitando os limites do planeta.

A Agenda 2030 é focada em 17 objetivos e 169 metas audaciosas e progressistas, que devem ser alcançadas até 2030, através da colaboração e parcerias entre atores governamentais, locais, corporativos, acadêmicos e individuais. Além disso, a agenda ainda conta com uma declaração, uma seção com orientações para implementação e um roteiro para o monitoramento dos objetivos almejados.

Para torná-la uma Agenda universal e acessível para todos, foram utilizadas metas claras e uma linguagem simples. Assim, cada um pode fazer suas escolhas e atuar de acordo com suas próprias prioridades dentro de um objetivo comum, que engloba as dimensões social, econômica e ambiental.

 

Conheça os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Apesar da divisão, é preciso ver os objetivos com um olhar abrangente e integrado, pois cada um deles se conecta, complementa ou influencia a todos os outros, através de aspectos comuns.

Cada agente deve observar e diagnosticar seu entorno e impactos para entender quais objetivos priorizar e quais abordagens e melhorias serão possíveis. Isso, sabendo que outros agentes, também comprometidos com a agenda, compartilharão a responsabilidade de atuar em outras frentes.

Por isso, é essencial promover ações de empoderamento e capacitação para que cada vez mais parceiros possam contribuir para a conquista dos seguintes objetivos:

  • Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;
  • Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;
  • Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;
  • Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;
  • Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;
  • Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos;
  • Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos;
  • Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos;
  • Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;
  • Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles;
  • Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;
  • Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;
  • Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;
  • Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;
  • Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade;
  • Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;
  • Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

 

Como transformar uma agenda global em ação local?

A lista acima demonstra que todos nós temos o poder de agir em prol de uma sociedade mais próspera e sustentável. É possível engajar a sua comunidade e rede de contatos, adaptando as rotinas pessoais e empresariais de acordo com as demandas e capacidades disponíveis.

O pacto Global, por exemplo, é uma das ferramentas utilizadas pela ONU, para mobilizar o setor privado a aderir aos objetivos e metas da Agenda 2030. Ser um signatário do Pacto Global traz benefícios para gestores, colaboradores e para o ambiente empresarial como um todo. Além de gerar impacto positivo, essas empresas ainda terão acesso à treinamentos, publicações, metodologias e uma ampla rede de organizações para desenvolver parcerias e projetos.

Outra novidade, para quem quer aprender sobre os mecanismos utilizados na implementação e monitoramento dos ODS é o curso “Integrando a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, criado em parceria entre o BNDES e o PNUD/Brasil. O curso é gratuito, EAD, conta com 4 módulos e um total de 12h, onde os alunos terão a oportunidade de fortalecer suas capacidades e se tornarem lideranças capazes de empoderar vidas e fortalecer as nações para o desenvolvimento sustentável.

Lançado recentemente, o curso está disponível para gestores públicos, acadêmicos e representantes do setor privado e sociedade civil de apenas 3 estados: Pará, Mato Grosso e Amazonas. O curso, que inclusive oferece certificação, deve ampliar, em breve, os estados contemplados para possibilitar que ainda mais atores possam ganhar conhecimento e trocar experiências.

 

De que forma nos inserimos na Agenda 2030

Viu como todos temos um papel importante a desempenhar? É por isso que nós, da Radix Investimentos Florestais, não apenas adotamos os ODS, como também buscamos encorajar e apoiar nossa rede de parceiros para que façam o mesmo.

Sabemos que o caminho é longo, mas estamos comprometidos a mobilizar nossos recursos para alcançar a sustentabilidade corporativa e ajudar na regeneração de um dos ecossistemas mais comprometidos pela atividade humana: a Floresta Amazônica.

Vemos a bioeconomia e a agricultura regenerativa como instrumentos para alcançarmos o desenvolvimento econômico e combatermos a emergência climática. Dentro disso, entendemos a importância de adotar novas práticas e mecanismos pensados para impactar o presente e o futuro.

Assim, buscamos utilizar os ODS propostos pela ONU para nortear cada um de nossos processos, atividades e tomadas de decisão. A ação contra a mudança global do clima (ODS 13), por exemplo, é intrinsecamente relacionada ao nosso proposito como empresa e time, mas também procuramos atuar impactando outros ODS.

Selecionamos nossos talentos respeitando os ideais de igualdade de gênero (ODS  5) e garantimos condições de trabalho decentes (ODS 8). Além disso, apoiamos uma educação de qualidade (ODS 4), ao lançar um programa de trainee com bolsa de capacitação.

Nossas atividades ainda incluem impactos na proteção da vida terrestre (ODS 15), no desenvolvimento de uma agricultura sustentável (ODS 2), no fortalecimento de uma comunidade sustentável (ODS 10) e na exploração de processos de produção responsável (ODS 12). Tudo isso, através de parcerias e um contrato de investimento coletivo (ODS 17).

Passo a passo, buscamos novas formas de trabalho, criativas e sustentáveis, para fazer a nossa parte na aceleração do alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Junte-se a nós nessa importante e relevante jornada regenerativa.

 

Por Milene Moraes Almeida
Pós-graduada em Marketing Socioambiental e
Gerente de Relacionamento com o Investidor Radix

1 comentário em “O que é a Agenda 2030 e de que forma nos inserimos nela?”

  1. Pingback: O Papel da Madeira na Construção Civil Sustentável - Radix Investimentos Florestais

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